Basicamente como é que começa o Cage no Hip Hop?
Bom, eu sempre fui rapper, porque para mim o rap é mais do que um estilo musical, é principalmente o meu modo de vida. A história diz que o rap é uma música de pretos, eu considero o meu rap como natural, isto porque eu vivi todas as fases da essência básica do rap. Cresci no gueto, tive que crescer rápido e passar por muitas vicissitudes. Hoje quando eu oiço o rap americano que é aquele com que mais me identifico sinto como se fosse do mesmo núcleo, porque independentemente das diferenças socias, o gueto é sempre um gueto, onde existe inumeras coisas como prostituição, delinquência, drogas, etc. Normalmente nós só passamos a ser conhecidos quando estamos na fase de ascensão, o tempo todo que somos desconhecidos é como se tivessemos no ventre e não ganhaste ainda rosto, então tudo para mim começa quando era coreografo, tive a felicidade de conhecer algumas pessoas que já eram pilares do nosso mundo da música (SSP, O2, Bruna e outros) e eu dizia as essas pessoas que eu era um bom rapper, mas ninguém acreditava em mim mas ainda assim não me desanimei ao contrário, eu sou daquela pessoas que quando digo que sou melhor é pura e simplesmente para alimentar o meu ego e isso faz com que eu me esforce mais para provar o que digo, e foi essa minha força de vontade que me troce aqui. Um dia eu estava com a Bruna e os SSP e disse ao kota Big Nelo que eu era capaz de romper todos os rappers que estavam a minha volta numa discoteca onde estávamos, não acreditaram mas deixaram-me fazer e comecei a dar os meus primeiros passos, porque neste mesmo dia o Big Nelo me disse, "Já que estão bom aparece no Big Show Cidade para os freestyles". Fui para o Big Show Cidade, graças a Deus ganhei mas não consegui aparecer na final porque tive de viajar e um meu irmão que também fazia rap foi me representar e foi cascado por um rapper que eu até hoje admiro que era o Kissaca.
O Projecto 2.1 (Cage 1 e Reptile) afirmou-se muito rápido mas também acabou rápido. Quais foram os motivos concretos para o desfazer deste projecto?
É como tudo homie, as coisas que não têm bases não ficam de pé muito tempo. Da mesma maneira estranha como surgimos é também como tudo acabou, porque quando não se constrói uma amizade as coisas não tornam-se sólidas e foi precisamente o que aconteceu. Eu do nada apercebi-me que um dia desses foi alguém (Reptile) a minha casa ter comigo a dizer que gostava do meu rap, e eu como um gamelado ou favelado no intuito de mostrar o meu trabalho, e porque não tinha outra coisa para fazer, aceitei, mas nós não tínhamos uma relação de amizade bem sólida. A sensação de ser quase traído é uma coisa complicada, é daquelas que tu suportas, quando dizes que és um real nigga, mas não, real nigga é ser verdadeiro da cabeça aos pés, é seguir as tuas éticas Eu sou daquelas pessoas que não me importo muito com o que as pessoas acham, desde que esteja bem comigo e com Deus. Com 2.1 a malta estava a gravar um projecto, eu pensei que o nigga era meu homie, porque depois passamos do rap e começou a existir uma certa afeição, mas quando o nigga começou a picar-me nas costas não suportei e disse nigga fuck you. Os nossos pontos eram diferentes. Eu não faço rap para fãs, eu faço rap porque é a melhor coisa que eu sei fazer na vida e de alguma forma quem trabalha tem de receber algo em troca porque é sempre satisfatório. A malta fazia música, eramos bons, eramos da mesma era e tínhamos muita energia diferente dos rappers cá na banda, aprendemos um com o outro e fomos crescendo muito rápido, mas na outra parte que deveria estar mais sólida não esteve Quando começasse a crescer os comentários e outras cenas se deixas que afectam estraga tudo, mas se haver uma boa amizade as coisas se mantêm... o nigga me lixou, começou a gravar músicas nas minhas costas, ele só queria simplesmente a minha ajuda porque naquela altura eu tinha a bagagem toda que ele precisava, conhecia todas as pessoas que ele queria pro disco, então, ele usava-me, eu pensei que ele fosse meu amigo mas quando ele fez uma cena que eu não curti cortamos mesmo toda relação.
Como foi a tua passagem pelos Warrant B? Quais foram os aspectos que gostarias de realçar dessa experiência?
É como tudo, eu sempre fui daquelas pessoas que teve vontade de crescer, eu sou rapper e para mim, fazer parte dos Warrant B era uma proposta que só iria crescer a minha musicalidade e era isso que eu queria e também para que a minha bagagem musical fosse maior. Os Warrant B por mais que não sejam aqueles rappers natos, tinham uma bagagem de musicalidade forte, nota-se pela música que eles fazem que aquilo não é um rap como por ex. do Kid Mc, Kool Klever... Aquilo é um rap mais bem musicalizado e para mim era como se fosse uma escola que eu aprenderia alguma coisa e depois sairia.
Depois tivemos Cage 1 na B26 um pouco mais diferente a solo, ou seja, o Cage que as pessoas tinham mentalizado ser. Quais foram as vantagens de fazer parte da B26?
Para mim, cada passo a seu tempo e eu sou daquelas pessoas que acredito que eu tenho um destino e que tudo que acontece na minha vida principalmente na música estava escrito. As coisas de mão beijada não caem bem, você sente aquele momento da conquista e a minha passagem pela B26 foi resultado do trabalho que eu fui fazendo durante esse tempo todo e teve o reconhecimento do kota Big Nelo e quando eu disse que queria lançar o meu álbum a solo e que já estava preparado, o kota foi daquelas pessoas que sempre me apoiou, até porque, durante esse tempo ele fez uma espécie de acompanhamento, porque eu fui dançarino dele durante muito tempo e ele soube da minha veia musical por isso é que digo que os SSP foram como uma escola para mim, porque mesmo na altura quando eu dançava, o Jeff Brown algumas vezes dava-me o mic para eu fazer uns freestyles o que foi um dos maiores incentivos, por isso hoje quando dizem que eu tenho um bom palco é graças a essa experiência. O people hoje sabe que eu estou fora da B26 e o kota Big Nelo sempre foi claro em dizer que eu não teria sempre o seu apadrinhamento, basta recuarem nas conversas e entrevistas que o kota foi dando, e é como tudo, tu tens um pai que te dá educação e te apoia até uma certa altura que você começa a dar os teus passos sozinho. As pessoas as vezes não entendiam porquê que eu estava quase sempre em palco com o Big Nelo, era mesmo por causa deste apadrinhamento que era precisamente o nosso objectivo, o nosso projecto, era para as pessoas ligarem o Cage e Big Nelo para depois do Big desaparecer saberem que aquele outro é o Cage 1. Já chegaram a me chamar de sombra porque eu subia no palco mesmo sem cantar mas a nossa ideia era mesmo essa, a de promover a imagem. Esses paços do kota foram como uma introdução do Cage, porque antes da música há uma estratégia de marketing que é uma das facetas que eu respeito no Big Nelo. Muita gente pensa que houve beef mas não, é que aqui muita gente não consegue perceber a diferença entre produtora, editora, label e outras, juntam tudo, basta ver três pessoas a andarem juntas consideram já um grupo, mas não é nada disso, cada um tem o seu projecto e os três juntos é pura e simplesmente uma junção temporária para atingir os nossos fins. A minha saída da B26 é apenas para começar a dar os meus primeiros passos sozinho, visto que a minha introdução no mercado já tinha sido feita e eu precisava de me desligar do kota para sentirem apenas o Cage sem precisar de me ligar ao kota Big Nelo.
O álbum “Angola Dream Boy” foi um dos álbuns mais consumidos. Estavas preparado para esse retorno?
Bem, eu sou daquelas pessoas que não deixo a fama me subir a cabeça, as coisa que a fama me possa dar um dia eu não deixo que mexam comigo porque eu acredito que se um dia deixar que mexam comigo vou perder a originalidade, a força e essa energia que eu a cada dia que passa cultivo. Eu consigo sentir o reconhecimento das pessoas, agradeço todos que gostam da minha música, mas não me envaideço com isso. O meu álbum nunca foi sucesso de rádio e a única diferença com os outros álbuns que estavam fora é como se fosse um New Blood (sangue novo) dentro do mercado, é uma outra forma de fazer rap diferente dos que já existiam e que de alguma forma atraíu a atenção, principalmente por causa da minha ousadia, eu sou daquelas pessoas que diz o que as pessoas imaginam mas não têm coragem de dizer, esse é o lado que eu gosto e sinto-me feliz quando as pessoas abordam-me, eu sou daqueles rappers que tenho muito inimigos dentro do game, então é quase impossível sentir um retorno por parte dos rappers.
No teu álbum quase todas as músicas são como se fosse uma história. Tratam-se de ficção ou são mesmo histórias reais?
A minha música de um a dez eu faço 80% de realismo e 20% de imaginação, e aliás, eu não falo do que eu não sei, sou daquelas pessoas que basicamente tem respostas para tudo, não gosto de fazer música sem conteúdo. Quando é para falar de skillz é diferente e se for para falar de um determinado assunto, faço questão de falar precisamente do que me é acessível saber e procuro sempre buscar as bases do porquê das coisas e 90% das coisas que eu falo eu as vivi dia e noite, e talvez seja esse o motivo que faz com que as pessoas sintam as minhas músicas. Eu não falo de coisas que eu não vivo, por isso quando algumas pessoas me pedem para fazer algumas cenas diferentes eu não e acho que esta é a diferença entre ser músico e ser artista, músico faz o que as pessoas querem ouvir e eu sou artista, faço aquilo que me convém, sinto-me feliz quando aquilo que me convém se identifica com as pessoas que estão a minha volta.
P. Block o que é que representa para ti?
Representa o mundo, o maior movimento. Eu sou muito egocentrista e quando digo que sou o melhor não é que os outros sejam piores mas é simplesmente para alimentar o meu ego porque eu acredito que se tu tirares proveito da autoestima tornaste num homem psicologicamente saudável. Eu prefiro pensar que é com os meus que eu vou crescer e vou morrer e que faz com que eu acredite cada vez mais naquilo que eu creio e que eu sei que um dia vai dar certo e as pessoas vão saber o que significa Cage 1 e o que significa P.Block, e quando digo que é o melhor movimento é porque somos puros comparando aos outros movimentos. Todo membro da P.Block é honesto, sincero, é uma pessoa que não depende de opiniões das pessoas da rua, nós sabemos que vamos crescer e vamos chegar lá. Se repararem bem todo nigga que faz parte da P.Block são os mesmos que faziam parte desde que começamos tanto que a pessoa que mais produz para mim é o RapBoy. Nunca hás de ouvir um álbum do Cage sem a P.Block e agora que as coisas estão a melhorar o próximo passo é a P.Block.
Enquanto membro dos Warrant B e da B26 apesar de teres ouvido muitos beefs nunca respondeste de forma directa mas agora com o teu novo single já temos uma resposta directa para o Reptile.
É como eu digo, quando se faz música tem que se saber o momento certo para tudo. Eu não deixo a opinião dos outros afectar o meu trabalho, quando os rappers mandam-me beefs eu analiso duas vezes antes de responder. Naquela altura não me interessava responder o Reptile porque eu estava e estou a criar as minhas bases, o meu alicerce para amanhã caso as coisas não deam certo com o Big Nelo ou outra pessoa, eu continue de pé. Eu tenho de estar focado nos meus objectivos antes de começar a olhar para trás Há uma passagem bíblica de uma pessoa que olhou para trás e virou (acho que é isso) é sinal de arrependimento. Tu quando estás a caminhar deves olhar para frente e foi precisamente o que aconteceu com os beefs que o Reptile e o Raiva mandam, dizem que canto como o Lil Wayne e eu gosto. Uma das pessoas que eu digo que é testemunha desse cochicho é o Anselmo Ralph que quando estava a acabar de gravar o álbum dele ligou-me e disse que queria fazer uma track comigo porque ele na altura estava a sentir o meu álbum e disse que eu era um dos melhores rappers do momento. O Anselmo mandou a música de manhã e eu gravei no DH, as 14horas já estava pronta porque eu sou daqueles rappers que não preciso escrever para gravar, eu estava a sentir o feeling da música e disse ao Anselmo para por no auto-tune porque eu queria atrair a atenção das pessoas, eu queria que olhassem para mim e vissem o Cage. O meu nome começou a ser dez vezes mais falado depois da track com o Anselmo, porque foi um motivo para comentários e tudo que eu fiz desde o áudio ao vídeo eu sabia no que iria resultar. É esse meu lado que eu também admiro, o lado estratega, porque eu sabia o que queria, o fim dessa estratégia tinha duas saída, ou eu morreria como artista, ou sobreviveria para sempre, e se tu és um rapper verdadeiro tens de ter uma escolha, e os niggas mandam beefs porque eu tou a soar a Lil Wayne... mas what? Tou a soar ao melhor rapper do mundo, então isso é bom… Eu sou o fã número um do Lil Wayne, não é o flow, mas ele em pessoa, a cabeça que ele tem… ele é um extra terrestre, e quando os niggas mandam beefs a dizer que sou o Lil Wayne eu digo "ok ta good", tu falas de mim mas eu não falo de ti, tu seguiste o teu caminho e eu o meu, estás a me promover, mas eu não farei o mesmo que tu fazes comigo… Foi que aconteceu depois de tudo isso eu disse "eu tou a aprender com o melhor rapper do mundo, cuidado quando eu aprender tudo, no que é que vou me tornar". Porque que respondi dessa vez, eu até não chamo aquilo uma resposta, eu chamo um bico do crânio, tudo porque eu nem se quer falei das coisas que ele fala, eu digo para ele acordar porque ele é um bom rapper e eu admito isso, e se ele tivesse bem focado se calhar estaria no mesmo lugar que eu ou até mais longe. Aquela linha que eu mandei é para ele acordar e ver onde ele está e onde é que eu estou no rap, se eu vou para casa dele, as primas deles vão querer me cumprimentar e tirar fotos comigo, mas eu sou o que ele diz que sou "fraco", mas ele quer me ver na casa dele então o que eu lhe digo é que ele é bom mas está a perder-se. Onde é que o álbum dele foi? Quem ouviu? depois da boa ascensão que ele estava a ter, manda umas mixtapes que não vão a lado nenhum, quê que vai acontecer daqui um tempo, você tem fãs que ouvem a tua música, daqui a mais um tempo tu não vaz conseguir mandar nenhuma das linhas porque tu até não és tão bom como dizias, estás a perder, mas é como tudo, te metes com merda e acabas virando outra merda, tu giras giras e quando acordares todas as linhas que quiseres mandar já mandaste e os teus fãs vão ficar cheios. Ele tem de ressuscitar porque ele já morreu e por mais que lute já morreu e eu estou sempre a caminhar tanto mais que daqui a mais ou menos seis meses o meu álbum "Angolan Young Hero" será o álbum de rap mais esperado de Angola, acredita nisso.
Em termos de participações quem teremos no teu álbum?
Desta vez o meu álbum está muito mais independente porque esse é o objectivo, ontem um empregado amanhã terás de ser o boss, seguir os meus próprios passos, fazer a minha música e o meu próprio agenciamento é esse o meu fim número um, criar a minha própria label, daqui a mais uns meses acho que vou anunciar o nome da minha label com um vídeo onde todos os membros da minha label estarão presentes. A P.Block sempre esteve a espera disso porque quando você está a ser direccionado é complicado direccionar os outros, então eu trabalhei para chegar num lugar e depois levar os meus. O álbum tem esse título porque muitos dizem que o rap está a morrer, que para fazer sucesso precisa se juntar ao kuduro e acho que não é isso e que toda e qualquer música precisa de um bom investimento e desde que seja bem feita e bem direccionada tu consegues atingir os teus objectivos. A música que me lançou é o rap e é com ele que eu vou morrer porque eu sou um rapper nato. O álbum conta com muitas participações e acho que vou fazer história no sentido de ter levado muito músico angolano doutros estilos dentro do rap. Eu tenho uma track com o Damásio que é um craque, com a Pérola que dá título ao álbum e também é a música mais hardcore que tenho no álbum, tem o Anselmo, JD, Nicol Ananás, Pereira, Edmásia, o VC que para mim é um dos melhores cantores de R&B neste momento, a P.Block, a minha Queen, o Tafinha, o meu puto Young D Player e outros.
Tens algum projecto futuro para o teu puto?... A curto, médio ou longo prazo?
Projecto para o meu puto é à três tempos, é a curto, a médio e longo prazo. Curto porque ele já começou a aparecer, médio porque ele já começou a trabalhar e longo porque vamos esperar a altura certa para lançar o álbum dele, que vai ser a nova geração do hip hop porque também já penso na minha saída do game e tenho que deixar alguém que seja sangue do meu sangue com o legado.
Que avaliação fazes neste momento do movimento rap feito em Angola?
Está cada vez melhor e já agora deixa mandar um shout out principalmente aos produtores porque estamos num nível de produção já muito elevado e um shout out especial a todos que produziram no meu álbum, concretamente o RapBoy, Kid Mau que é uma nova proposta e um dos maiores hits do meu álbum é dele e vai ser o meu segundo vídeo, Mad, Malária, Wonder Boys, Eliei…
Quais foram os teus momentos marcantes dentro do movimento Hip Hop?
Existem vários momentos bons para mim dentro do hip hop e não há um especial porque eu acho que ainda hei de passar mais, mas o meu maior dia de felicidade até hoje foi quando à tempos fui cantar no Bié e apesar de muitos haters e de eu “pensar” que a minha música, é como se fosse uma zona virgem e quando tu chegas lá o peaple todo te conhece e estavam muito mais dispostos do que muitos sítios que você pensei que seriam melhores. Eu fiz a tempos uma digressão com o Anselmo Ralph por nove províncias e foi um momento muito especial.
Qual é o teu maior sonho como músico e quais as metas que pretendes atingir com o teu novo álbum?
O meu maior sonho é ser o melhor e pretendo fazer o melhor álbum que Angola já teve até hoje.
Bom, eu sempre fui rapper, porque para mim o rap é mais do que um estilo musical, é principalmente o meu modo de vida. A história diz que o rap é uma música de pretos, eu considero o meu rap como natural, isto porque eu vivi todas as fases da essência básica do rap. Cresci no gueto, tive que crescer rápido e passar por muitas vicissitudes. Hoje quando eu oiço o rap americano que é aquele com que mais me identifico sinto como se fosse do mesmo núcleo, porque independentemente das diferenças socias, o gueto é sempre um gueto, onde existe inumeras coisas como prostituição, delinquência, drogas, etc. Normalmente nós só passamos a ser conhecidos quando estamos na fase de ascensão, o tempo todo que somos desconhecidos é como se tivessemos no ventre e não ganhaste ainda rosto, então tudo para mim começa quando era coreografo, tive a felicidade de conhecer algumas pessoas que já eram pilares do nosso mundo da música (SSP, O2, Bruna e outros) e eu dizia as essas pessoas que eu era um bom rapper, mas ninguém acreditava em mim mas ainda assim não me desanimei ao contrário, eu sou daquela pessoas que quando digo que sou melhor é pura e simplesmente para alimentar o meu ego e isso faz com que eu me esforce mais para provar o que digo, e foi essa minha força de vontade que me troce aqui. Um dia eu estava com a Bruna e os SSP e disse ao kota Big Nelo que eu era capaz de romper todos os rappers que estavam a minha volta numa discoteca onde estávamos, não acreditaram mas deixaram-me fazer e comecei a dar os meus primeiros passos, porque neste mesmo dia o Big Nelo me disse, "Já que estão bom aparece no Big Show Cidade para os freestyles". Fui para o Big Show Cidade, graças a Deus ganhei mas não consegui aparecer na final porque tive de viajar e um meu irmão que também fazia rap foi me representar e foi cascado por um rapper que eu até hoje admiro que era o Kissaca.
O Projecto 2.1 (Cage 1 e Reptile) afirmou-se muito rápido mas também acabou rápido. Quais foram os motivos concretos para o desfazer deste projecto?
É como tudo homie, as coisas que não têm bases não ficam de pé muito tempo. Da mesma maneira estranha como surgimos é também como tudo acabou, porque quando não se constrói uma amizade as coisas não tornam-se sólidas e foi precisamente o que aconteceu. Eu do nada apercebi-me que um dia desses foi alguém (Reptile) a minha casa ter comigo a dizer que gostava do meu rap, e eu como um gamelado ou favelado no intuito de mostrar o meu trabalho, e porque não tinha outra coisa para fazer, aceitei, mas nós não tínhamos uma relação de amizade bem sólida. A sensação de ser quase traído é uma coisa complicada, é daquelas que tu suportas, quando dizes que és um real nigga, mas não, real nigga é ser verdadeiro da cabeça aos pés, é seguir as tuas éticas Eu sou daquelas pessoas que não me importo muito com o que as pessoas acham, desde que esteja bem comigo e com Deus. Com 2.1 a malta estava a gravar um projecto, eu pensei que o nigga era meu homie, porque depois passamos do rap e começou a existir uma certa afeição, mas quando o nigga começou a picar-me nas costas não suportei e disse nigga fuck you. Os nossos pontos eram diferentes. Eu não faço rap para fãs, eu faço rap porque é a melhor coisa que eu sei fazer na vida e de alguma forma quem trabalha tem de receber algo em troca porque é sempre satisfatório. A malta fazia música, eramos bons, eramos da mesma era e tínhamos muita energia diferente dos rappers cá na banda, aprendemos um com o outro e fomos crescendo muito rápido, mas na outra parte que deveria estar mais sólida não esteve Quando começasse a crescer os comentários e outras cenas se deixas que afectam estraga tudo, mas se haver uma boa amizade as coisas se mantêm... o nigga me lixou, começou a gravar músicas nas minhas costas, ele só queria simplesmente a minha ajuda porque naquela altura eu tinha a bagagem toda que ele precisava, conhecia todas as pessoas que ele queria pro disco, então, ele usava-me, eu pensei que ele fosse meu amigo mas quando ele fez uma cena que eu não curti cortamos mesmo toda relação.
Como foi a tua passagem pelos Warrant B? Quais foram os aspectos que gostarias de realçar dessa experiência?
É como tudo, eu sempre fui daquelas pessoas que teve vontade de crescer, eu sou rapper e para mim, fazer parte dos Warrant B era uma proposta que só iria crescer a minha musicalidade e era isso que eu queria e também para que a minha bagagem musical fosse maior. Os Warrant B por mais que não sejam aqueles rappers natos, tinham uma bagagem de musicalidade forte, nota-se pela música que eles fazem que aquilo não é um rap como por ex. do Kid Mc, Kool Klever... Aquilo é um rap mais bem musicalizado e para mim era como se fosse uma escola que eu aprenderia alguma coisa e depois sairia.
Depois tivemos Cage 1 na B26 um pouco mais diferente a solo, ou seja, o Cage que as pessoas tinham mentalizado ser. Quais foram as vantagens de fazer parte da B26?
Para mim, cada passo a seu tempo e eu sou daquelas pessoas que acredito que eu tenho um destino e que tudo que acontece na minha vida principalmente na música estava escrito. As coisas de mão beijada não caem bem, você sente aquele momento da conquista e a minha passagem pela B26 foi resultado do trabalho que eu fui fazendo durante esse tempo todo e teve o reconhecimento do kota Big Nelo e quando eu disse que queria lançar o meu álbum a solo e que já estava preparado, o kota foi daquelas pessoas que sempre me apoiou, até porque, durante esse tempo ele fez uma espécie de acompanhamento, porque eu fui dançarino dele durante muito tempo e ele soube da minha veia musical por isso é que digo que os SSP foram como uma escola para mim, porque mesmo na altura quando eu dançava, o Jeff Brown algumas vezes dava-me o mic para eu fazer uns freestyles o que foi um dos maiores incentivos, por isso hoje quando dizem que eu tenho um bom palco é graças a essa experiência. O people hoje sabe que eu estou fora da B26 e o kota Big Nelo sempre foi claro em dizer que eu não teria sempre o seu apadrinhamento, basta recuarem nas conversas e entrevistas que o kota foi dando, e é como tudo, tu tens um pai que te dá educação e te apoia até uma certa altura que você começa a dar os teus passos sozinho. As pessoas as vezes não entendiam porquê que eu estava quase sempre em palco com o Big Nelo, era mesmo por causa deste apadrinhamento que era precisamente o nosso objectivo, o nosso projecto, era para as pessoas ligarem o Cage e Big Nelo para depois do Big desaparecer saberem que aquele outro é o Cage 1. Já chegaram a me chamar de sombra porque eu subia no palco mesmo sem cantar mas a nossa ideia era mesmo essa, a de promover a imagem. Esses paços do kota foram como uma introdução do Cage, porque antes da música há uma estratégia de marketing que é uma das facetas que eu respeito no Big Nelo. Muita gente pensa que houve beef mas não, é que aqui muita gente não consegue perceber a diferença entre produtora, editora, label e outras, juntam tudo, basta ver três pessoas a andarem juntas consideram já um grupo, mas não é nada disso, cada um tem o seu projecto e os três juntos é pura e simplesmente uma junção temporária para atingir os nossos fins. A minha saída da B26 é apenas para começar a dar os meus primeiros passos sozinho, visto que a minha introdução no mercado já tinha sido feita e eu precisava de me desligar do kota para sentirem apenas o Cage sem precisar de me ligar ao kota Big Nelo.
O álbum “Angola Dream Boy” foi um dos álbuns mais consumidos. Estavas preparado para esse retorno?
Bem, eu sou daquelas pessoas que não deixo a fama me subir a cabeça, as coisa que a fama me possa dar um dia eu não deixo que mexam comigo porque eu acredito que se um dia deixar que mexam comigo vou perder a originalidade, a força e essa energia que eu a cada dia que passa cultivo. Eu consigo sentir o reconhecimento das pessoas, agradeço todos que gostam da minha música, mas não me envaideço com isso. O meu álbum nunca foi sucesso de rádio e a única diferença com os outros álbuns que estavam fora é como se fosse um New Blood (sangue novo) dentro do mercado, é uma outra forma de fazer rap diferente dos que já existiam e que de alguma forma atraíu a atenção, principalmente por causa da minha ousadia, eu sou daquelas pessoas que diz o que as pessoas imaginam mas não têm coragem de dizer, esse é o lado que eu gosto e sinto-me feliz quando as pessoas abordam-me, eu sou daqueles rappers que tenho muito inimigos dentro do game, então é quase impossível sentir um retorno por parte dos rappers.
No teu álbum quase todas as músicas são como se fosse uma história. Tratam-se de ficção ou são mesmo histórias reais?
A minha música de um a dez eu faço 80% de realismo e 20% de imaginação, e aliás, eu não falo do que eu não sei, sou daquelas pessoas que basicamente tem respostas para tudo, não gosto de fazer música sem conteúdo. Quando é para falar de skillz é diferente e se for para falar de um determinado assunto, faço questão de falar precisamente do que me é acessível saber e procuro sempre buscar as bases do porquê das coisas e 90% das coisas que eu falo eu as vivi dia e noite, e talvez seja esse o motivo que faz com que as pessoas sintam as minhas músicas. Eu não falo de coisas que eu não vivo, por isso quando algumas pessoas me pedem para fazer algumas cenas diferentes eu não e acho que esta é a diferença entre ser músico e ser artista, músico faz o que as pessoas querem ouvir e eu sou artista, faço aquilo que me convém, sinto-me feliz quando aquilo que me convém se identifica com as pessoas que estão a minha volta.
P. Block o que é que representa para ti?
Representa o mundo, o maior movimento. Eu sou muito egocentrista e quando digo que sou o melhor não é que os outros sejam piores mas é simplesmente para alimentar o meu ego porque eu acredito que se tu tirares proveito da autoestima tornaste num homem psicologicamente saudável. Eu prefiro pensar que é com os meus que eu vou crescer e vou morrer e que faz com que eu acredite cada vez mais naquilo que eu creio e que eu sei que um dia vai dar certo e as pessoas vão saber o que significa Cage 1 e o que significa P.Block, e quando digo que é o melhor movimento é porque somos puros comparando aos outros movimentos. Todo membro da P.Block é honesto, sincero, é uma pessoa que não depende de opiniões das pessoas da rua, nós sabemos que vamos crescer e vamos chegar lá. Se repararem bem todo nigga que faz parte da P.Block são os mesmos que faziam parte desde que começamos tanto que a pessoa que mais produz para mim é o RapBoy. Nunca hás de ouvir um álbum do Cage sem a P.Block e agora que as coisas estão a melhorar o próximo passo é a P.Block.
Enquanto membro dos Warrant B e da B26 apesar de teres ouvido muitos beefs nunca respondeste de forma directa mas agora com o teu novo single já temos uma resposta directa para o Reptile.
É como eu digo, quando se faz música tem que se saber o momento certo para tudo. Eu não deixo a opinião dos outros afectar o meu trabalho, quando os rappers mandam-me beefs eu analiso duas vezes antes de responder. Naquela altura não me interessava responder o Reptile porque eu estava e estou a criar as minhas bases, o meu alicerce para amanhã caso as coisas não deam certo com o Big Nelo ou outra pessoa, eu continue de pé. Eu tenho de estar focado nos meus objectivos antes de começar a olhar para trás Há uma passagem bíblica de uma pessoa que olhou para trás e virou (acho que é isso) é sinal de arrependimento. Tu quando estás a caminhar deves olhar para frente e foi precisamente o que aconteceu com os beefs que o Reptile e o Raiva mandam, dizem que canto como o Lil Wayne e eu gosto. Uma das pessoas que eu digo que é testemunha desse cochicho é o Anselmo Ralph que quando estava a acabar de gravar o álbum dele ligou-me e disse que queria fazer uma track comigo porque ele na altura estava a sentir o meu álbum e disse que eu era um dos melhores rappers do momento. O Anselmo mandou a música de manhã e eu gravei no DH, as 14horas já estava pronta porque eu sou daqueles rappers que não preciso escrever para gravar, eu estava a sentir o feeling da música e disse ao Anselmo para por no auto-tune porque eu queria atrair a atenção das pessoas, eu queria que olhassem para mim e vissem o Cage. O meu nome começou a ser dez vezes mais falado depois da track com o Anselmo, porque foi um motivo para comentários e tudo que eu fiz desde o áudio ao vídeo eu sabia no que iria resultar. É esse meu lado que eu também admiro, o lado estratega, porque eu sabia o que queria, o fim dessa estratégia tinha duas saída, ou eu morreria como artista, ou sobreviveria para sempre, e se tu és um rapper verdadeiro tens de ter uma escolha, e os niggas mandam beefs porque eu tou a soar a Lil Wayne... mas what? Tou a soar ao melhor rapper do mundo, então isso é bom… Eu sou o fã número um do Lil Wayne, não é o flow, mas ele em pessoa, a cabeça que ele tem… ele é um extra terrestre, e quando os niggas mandam beefs a dizer que sou o Lil Wayne eu digo "ok ta good", tu falas de mim mas eu não falo de ti, tu seguiste o teu caminho e eu o meu, estás a me promover, mas eu não farei o mesmo que tu fazes comigo… Foi que aconteceu depois de tudo isso eu disse "eu tou a aprender com o melhor rapper do mundo, cuidado quando eu aprender tudo, no que é que vou me tornar". Porque que respondi dessa vez, eu até não chamo aquilo uma resposta, eu chamo um bico do crânio, tudo porque eu nem se quer falei das coisas que ele fala, eu digo para ele acordar porque ele é um bom rapper e eu admito isso, e se ele tivesse bem focado se calhar estaria no mesmo lugar que eu ou até mais longe. Aquela linha que eu mandei é para ele acordar e ver onde ele está e onde é que eu estou no rap, se eu vou para casa dele, as primas deles vão querer me cumprimentar e tirar fotos comigo, mas eu sou o que ele diz que sou "fraco", mas ele quer me ver na casa dele então o que eu lhe digo é que ele é bom mas está a perder-se. Onde é que o álbum dele foi? Quem ouviu? depois da boa ascensão que ele estava a ter, manda umas mixtapes que não vão a lado nenhum, quê que vai acontecer daqui um tempo, você tem fãs que ouvem a tua música, daqui a mais um tempo tu não vaz conseguir mandar nenhuma das linhas porque tu até não és tão bom como dizias, estás a perder, mas é como tudo, te metes com merda e acabas virando outra merda, tu giras giras e quando acordares todas as linhas que quiseres mandar já mandaste e os teus fãs vão ficar cheios. Ele tem de ressuscitar porque ele já morreu e por mais que lute já morreu e eu estou sempre a caminhar tanto mais que daqui a mais ou menos seis meses o meu álbum "Angolan Young Hero" será o álbum de rap mais esperado de Angola, acredita nisso.
Em termos de participações quem teremos no teu álbum?
Desta vez o meu álbum está muito mais independente porque esse é o objectivo, ontem um empregado amanhã terás de ser o boss, seguir os meus próprios passos, fazer a minha música e o meu próprio agenciamento é esse o meu fim número um, criar a minha própria label, daqui a mais uns meses acho que vou anunciar o nome da minha label com um vídeo onde todos os membros da minha label estarão presentes. A P.Block sempre esteve a espera disso porque quando você está a ser direccionado é complicado direccionar os outros, então eu trabalhei para chegar num lugar e depois levar os meus. O álbum tem esse título porque muitos dizem que o rap está a morrer, que para fazer sucesso precisa se juntar ao kuduro e acho que não é isso e que toda e qualquer música precisa de um bom investimento e desde que seja bem feita e bem direccionada tu consegues atingir os teus objectivos. A música que me lançou é o rap e é com ele que eu vou morrer porque eu sou um rapper nato. O álbum conta com muitas participações e acho que vou fazer história no sentido de ter levado muito músico angolano doutros estilos dentro do rap. Eu tenho uma track com o Damásio que é um craque, com a Pérola que dá título ao álbum e também é a música mais hardcore que tenho no álbum, tem o Anselmo, JD, Nicol Ananás, Pereira, Edmásia, o VC que para mim é um dos melhores cantores de R&B neste momento, a P.Block, a minha Queen, o Tafinha, o meu puto Young D Player e outros.
Tens algum projecto futuro para o teu puto?... A curto, médio ou longo prazo?
Projecto para o meu puto é à três tempos, é a curto, a médio e longo prazo. Curto porque ele já começou a aparecer, médio porque ele já começou a trabalhar e longo porque vamos esperar a altura certa para lançar o álbum dele, que vai ser a nova geração do hip hop porque também já penso na minha saída do game e tenho que deixar alguém que seja sangue do meu sangue com o legado.
Que avaliação fazes neste momento do movimento rap feito em Angola?
Está cada vez melhor e já agora deixa mandar um shout out principalmente aos produtores porque estamos num nível de produção já muito elevado e um shout out especial a todos que produziram no meu álbum, concretamente o RapBoy, Kid Mau que é uma nova proposta e um dos maiores hits do meu álbum é dele e vai ser o meu segundo vídeo, Mad, Malária, Wonder Boys, Eliei…
Quais foram os teus momentos marcantes dentro do movimento Hip Hop?
Existem vários momentos bons para mim dentro do hip hop e não há um especial porque eu acho que ainda hei de passar mais, mas o meu maior dia de felicidade até hoje foi quando à tempos fui cantar no Bié e apesar de muitos haters e de eu “pensar” que a minha música, é como se fosse uma zona virgem e quando tu chegas lá o peaple todo te conhece e estavam muito mais dispostos do que muitos sítios que você pensei que seriam melhores. Eu fiz a tempos uma digressão com o Anselmo Ralph por nove províncias e foi um momento muito especial.
Qual é o teu maior sonho como músico e quais as metas que pretendes atingir com o teu novo álbum?
O meu maior sonho é ser o melhor e pretendo fazer o melhor álbum que Angola já teve até hoje.
Faça uma lista dos melhores produtores e Mcs nacionais para ti.
Malária, RapBoy e os outros que produziram no meu álbum são os melhores e Mcs só fã autentico do Leonardo Wawuti (Grand L), Pai Grande o Poeta por ser muito original e pela forma como ele retrata as coisas que estão a volta dele, é muito puro, MC K também mas esses são os que eu admiro e se reparares são todos da mesma linha, mas com flows diferentes e retratam as coisa de forma diferente. Agora reconheço outros tantos Mcs como Army Squad, Dji Tafinha, Reptile, Kid Mc e outros… Há muitos bons rappers em Angola.
Um recado para os haters e para os fãs.
Para os invejosos se querem me destruir, deixem de me invejar porque quanto mais me odiarem mais força me dão para continuar e se deixarem de fazer eu morro. Eu já não preciso falar a minha dama e os meus putos estão a rappar por mim. Para os fãs é dizer que o single já está a rolar, acabei de gravar mais uma track muito crazy com o Dji Tafinha que o vídeo, se Deus quiser vai já começar a rolar. Não lançarei mas este ano por uma questão de estratégia com o meu homie JD, e já agora deixa-me mandar uns abraço ao JD e ao Nicol que são os únicos amigos que encontrei dentro da industria, mas a nossa relação é antiga, eu conheço o Nicol a 13 anos e já tive no tchilar e mostrei fotografias nossas antigas, os mesmos sonhos dele são os meus e o JD foi muito mais tarde mas ele é amigo dos seus amigos e esta é a maior qualidade dele e ele chega a ser mais verdadeiro que os rappers que dizem que são verdadeiros, para mim rapper verdadeiro é aquele que prova que é verdadeiro e o JD diz sempre que nunca sonhou em fazer rap street, mas falar dele, damas e outros, Nós não precisamos de ser todos iguais, na música cada um retrata como pode e o JD sempre falou o que ele é e ele canta o que ele é.
De 1 a 10 que pontuação darias aos seguintes álbuns:
Kid MC - Caminhos: 7 pontos
Megga Fofo - Só…não sozinho : 6 pontos
Dji Tafinha - Preto no Branco : 9 pontos
Dji Tafinha - Hardcore : 6 pontos
Kool Klever: Kooltivar: 7 pontos
fonte:HipHopAngolano
Um recado para os haters e para os fãs.
Para os invejosos se querem me destruir, deixem de me invejar porque quanto mais me odiarem mais força me dão para continuar e se deixarem de fazer eu morro. Eu já não preciso falar a minha dama e os meus putos estão a rappar por mim. Para os fãs é dizer que o single já está a rolar, acabei de gravar mais uma track muito crazy com o Dji Tafinha que o vídeo, se Deus quiser vai já começar a rolar. Não lançarei mas este ano por uma questão de estratégia com o meu homie JD, e já agora deixa-me mandar uns abraço ao JD e ao Nicol que são os únicos amigos que encontrei dentro da industria, mas a nossa relação é antiga, eu conheço o Nicol a 13 anos e já tive no tchilar e mostrei fotografias nossas antigas, os mesmos sonhos dele são os meus e o JD foi muito mais tarde mas ele é amigo dos seus amigos e esta é a maior qualidade dele e ele chega a ser mais verdadeiro que os rappers que dizem que são verdadeiros, para mim rapper verdadeiro é aquele que prova que é verdadeiro e o JD diz sempre que nunca sonhou em fazer rap street, mas falar dele, damas e outros, Nós não precisamos de ser todos iguais, na música cada um retrata como pode e o JD sempre falou o que ele é e ele canta o que ele é.
De 1 a 10 que pontuação darias aos seguintes álbuns:
Kid MC - Caminhos: 7 pontos
Megga Fofo - Só…não sozinho : 6 pontos
Dji Tafinha - Preto no Branco : 9 pontos
Dji Tafinha - Hardcore : 6 pontos
Kool Klever: Kooltivar: 7 pontos
fonte:HipHopAngolano
Daqui, e o mc killa forever do golf II, ja canto a longo time e por isso tnho mil razoes pra dizer que o cage e um grande mc.
ResponderEliminarepá ele até e original... nao há nada de copia porque eu vejo a determinação dele e a presença em palco nota-se que ele ja tem um demonio mexilhão dentro de sí mais precisa ser mais aberto no verdadeiro espirito musical...
ResponderEliminarsou alguem que ele conhece muito bem força KOTA CAGE
é com razaÕ, q de factO cge one é um rapperr imcomparavel, gostO das musicas dele e seih q saõ musicas balas e q euh tenhO q dizer ao cage é soh dar lhe força para q ele continue a dar carga...........udigggg S.R"""
ResponderEliminarcage n vou dzer q sou a sua fa nmro 1 prq tanta gente diz o mesmo apenas digo-t q adoro o teu trabalho,admiro-t bastante e desejo-t muita forca e q continues a fzer e a dar o melhor d ti
ResponderEliminarpara mim o cage é o melhor raper da actualidade com grandes agressividades quando esta em palcos
ResponderEliminarola pessoal aqui escreve o NEIV, A PARTIR DE BENGUELA. para mim o cage é o melhor raper da actualidade com grandes agressividades quando esta em palcos
ResponderEliminarCage One boa a noite? Podes deixar o nome da sua conta oficial do Facebook & o contacto do WhatsApp ?
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