Dos cinco, dois são mais faladores. Fábious — ou simplesmente Fábio — e Abd — uma espécie de diminutivo para Abdulai — assumem a dianteira e abrem a sua própria Caixa de Sonhos, nome do primeiro disco, que, “se tudo correr bem”, deve conhecer em Dezembro o seu sucessor. Para já fica o single de avanço “Dia do Homem”.
VIVER DA MÚSICA
“Eu, o Abd e o Ob, que somos vizinhos, trouxemos os dois outros elementos e decidimos formar a banda”, resume Fábious. Contado desta forma até parece simples e embora não tenha sido assim tão linear, o percurso da fundação ao primeiro disco acabou por ser relativamente rápido. O impulso do “Kalibrado” Vui Vui terá sido determinante. Ou não tivesse partido dele o convite para integrar a produtora Mille Mambos. O disco saiu e o público aceitou-o bem. Seguiram-se os concertos de apresentação por Angola e uma passagem por Portugal.
Viver da música tornou-se possível e hoje os “cinco” orgulham-se de conseguir dedicar todo o seu tempo a fazer aquilo de que mais gostam. “Somos músicos a tempo inteiro e orgulhamo--nos disso”, sintetiza Abd, que reconhece que “apesar de não conseguirmos ter o nível de vida que têm os rappers nos Estados Unidos, por exemplo, vivemos bem. Viver da música é uma aventura, porque o que nos move é a paixão. É um sonho do qual eu espero não acordar tão cedo”, diz convicto.
LOUCOS POR RAP
Gm tomou-lhe o gosto influenciado pelas músicas que a irmã mais velha lhe mostrava. Fábious deixou--se levar pelo movimento da sua rua: era vizinho de Paul G, na altura ainda dos SSP, e o beat estava na porta ao lado. Todos têm a sua própria história e o click de Abd é sintomático de como há momentos na vida que fazem a diferença. “Com 16 ou 17 anos ouvi por acaso uma música do Gabriel o Pensador. Chamava-se “O Resto do Mundo”. Lembro--me que fiquei de tal forma hipnotizado que passei dias seguidos a ouvir aquilo”.
Tocado pelos versos do músico brasileiro – “vivo na solidão mas não tenho privacidade e não conheço a sensação de ter um lar de verdade” - começou a investigar sobre este estilo musical — “Comecei a ouvir mais e mais rap”, sublinha.
Numa cidade — Luanda — sobrelotada, com carências a vários níveis, o rap, a música de intervenção urbana dos nossos dias, torna-se uma forma directa de crítica social, especialmente para os jovens. “Um músico é um educador”, acredita Fábious, para quem fazer música é também um exercício de responsabilidade.
“Música é educação. Quando escrevemos uma música tem que haver sempre um trabalho de investigação, porque tudo aquilo que vai para os órgãos de comunicação é consumido por pessoas de todas as camadas sociais e de todas as idades. Um músico sem responsabilidade, sem a capacidade de fazer uma filtragem àquilo que diz, pode estar a prejudicar, em vez de contribuir para melhorar”.
Não se pense, contudo, que a música dos Zona 5 é, para usar a língua adequada, underground – dirigido a um público minoritário muito específico, sem preocupações comerciais. Se os quisermos definir com precisão, então mainstream — “corrente dominante”, numa tradução mais ou menos literal — é a palavra correcta.
Sobre os temas desse movimento de massas, defende Fábious que “tudo pode dar um bom rap, desde que seja bem feito”. Não há, portanto, assuntos tabu, nem que, para isso, se caia no mais puro egocentrismo. “O rapper por si só tem uma auto-estima muito alta e há sempre um estilo em que nos vangloriamos a nós próprios”, confessa.
ANGOLA EM ALTA
Apesar de longe dos padrões da potência norte-americana, o mercado discográfico em Angola tem evoluído. É pelo menos esta a convicção dos Zona 5, para quem o “país tem estúdios equipados com o que de melhor existe em tecnologia”. Abd vai mesmo mais longe, ao defender que para se produzir um álbum de qualidade já não há necessidade de ir ao estrangeiro. “Já se faz muito em termos qualitativos e quantitativos. 2008 foi o ano em que saíram mais álbuns de rap. Os rappers já têm oportunidade de apresentar cada vez mais obras. Isso mostra que se tem vindo a trabalhar bem, o que é diferente de dizer que tudo o que sai é bom”, sublinha.
SECTOR MAIS PROFISSIONAL
Reconhecendo, por exemplo, o papel de grupos como os SSP, Abd acha que muito mudou desde os anos de “Olhos Café”, o primeiro sucesso da bem sucedida boysband. “Eles abriram- -nos as portas e serão sempre reconhecidos como os pioneiros, mas de lá para cá têm aparecido bons valores, rappers com muita qualidade a apresentarem bons discos”.
A profissionalização do sector tem contribuído para que os vários agentes, dos músicos aos produtores, sejam mais exigentes com o produto final que fazem chegar ao mercado. A “concorrência aumentou e a exigência também”. Quem ganha é o país e “se todos os músicos fizerem a sua parte, este grande império que é a cultura angolana tem tudo para seguir em frente”.
Mas nem tudo está bem no sector. Entre as principais debilidades salientadas pelos Zona 5, está a não distribuição dos álbuns fora de Luanda. “Os álbuns são vendidos em Luanda e pouco mais. É muito difícil colocar um álbum à venda nas províncias”, alerta Fábious. “Muitas vezes os músicos é que têm de levar os próprios CD para fora da capital”.
O desenvolvimento que os ‘cinco da Maianga’ esperam da música é o que desejam também para o país. É por isso que vêm com bons olhos o progresso que chega a todo o território. De entre as conquistas da paz, a mobilidade é aquela que mais os entusiasma. “O direito à livre circulação é muito gratificante”, orgulha-se Abd que recorda que só começou “a conhecer as províncias depois de termos paz”. “Hoje tenho o prazer de conseguir ir a Benguela só para dar uma volta”, acrescenta Fábious.
“Eu sei que parece muito pouco. Mas é algo que para nós tem um significado muito grande. Que nos tem ajudado a compreender melhor quem somos como angolanos e como africanos”, diz Abd.
A VIDA EM GRUPO
VIVER DA MÚSICA
“Eu, o Abd e o Ob, que somos vizinhos, trouxemos os dois outros elementos e decidimos formar a banda”, resume Fábious. Contado desta forma até parece simples e embora não tenha sido assim tão linear, o percurso da fundação ao primeiro disco acabou por ser relativamente rápido. O impulso do “Kalibrado” Vui Vui terá sido determinante. Ou não tivesse partido dele o convite para integrar a produtora Mille Mambos. O disco saiu e o público aceitou-o bem. Seguiram-se os concertos de apresentação por Angola e uma passagem por Portugal.
Viver da música tornou-se possível e hoje os “cinco” orgulham-se de conseguir dedicar todo o seu tempo a fazer aquilo de que mais gostam. “Somos músicos a tempo inteiro e orgulhamo--nos disso”, sintetiza Abd, que reconhece que “apesar de não conseguirmos ter o nível de vida que têm os rappers nos Estados Unidos, por exemplo, vivemos bem. Viver da música é uma aventura, porque o que nos move é a paixão. É um sonho do qual eu espero não acordar tão cedo”, diz convicto.
LOUCOS POR RAP
Gm tomou-lhe o gosto influenciado pelas músicas que a irmã mais velha lhe mostrava. Fábious deixou--se levar pelo movimento da sua rua: era vizinho de Paul G, na altura ainda dos SSP, e o beat estava na porta ao lado. Todos têm a sua própria história e o click de Abd é sintomático de como há momentos na vida que fazem a diferença. “Com 16 ou 17 anos ouvi por acaso uma música do Gabriel o Pensador. Chamava-se “O Resto do Mundo”. Lembro--me que fiquei de tal forma hipnotizado que passei dias seguidos a ouvir aquilo”.
Tocado pelos versos do músico brasileiro – “vivo na solidão mas não tenho privacidade e não conheço a sensação de ter um lar de verdade” - começou a investigar sobre este estilo musical — “Comecei a ouvir mais e mais rap”, sublinha.
Numa cidade — Luanda — sobrelotada, com carências a vários níveis, o rap, a música de intervenção urbana dos nossos dias, torna-se uma forma directa de crítica social, especialmente para os jovens. “Um músico é um educador”, acredita Fábious, para quem fazer música é também um exercício de responsabilidade.
“Música é educação. Quando escrevemos uma música tem que haver sempre um trabalho de investigação, porque tudo aquilo que vai para os órgãos de comunicação é consumido por pessoas de todas as camadas sociais e de todas as idades. Um músico sem responsabilidade, sem a capacidade de fazer uma filtragem àquilo que diz, pode estar a prejudicar, em vez de contribuir para melhorar”.
Não se pense, contudo, que a música dos Zona 5 é, para usar a língua adequada, underground – dirigido a um público minoritário muito específico, sem preocupações comerciais. Se os quisermos definir com precisão, então mainstream — “corrente dominante”, numa tradução mais ou menos literal — é a palavra correcta.
Sobre os temas desse movimento de massas, defende Fábious que “tudo pode dar um bom rap, desde que seja bem feito”. Não há, portanto, assuntos tabu, nem que, para isso, se caia no mais puro egocentrismo. “O rapper por si só tem uma auto-estima muito alta e há sempre um estilo em que nos vangloriamos a nós próprios”, confessa.
ANGOLA EM ALTA
Apesar de longe dos padrões da potência norte-americana, o mercado discográfico em Angola tem evoluído. É pelo menos esta a convicção dos Zona 5, para quem o “país tem estúdios equipados com o que de melhor existe em tecnologia”. Abd vai mesmo mais longe, ao defender que para se produzir um álbum de qualidade já não há necessidade de ir ao estrangeiro. “Já se faz muito em termos qualitativos e quantitativos. 2008 foi o ano em que saíram mais álbuns de rap. Os rappers já têm oportunidade de apresentar cada vez mais obras. Isso mostra que se tem vindo a trabalhar bem, o que é diferente de dizer que tudo o que sai é bom”, sublinha.
SECTOR MAIS PROFISSIONAL
Reconhecendo, por exemplo, o papel de grupos como os SSP, Abd acha que muito mudou desde os anos de “Olhos Café”, o primeiro sucesso da bem sucedida boysband. “Eles abriram- -nos as portas e serão sempre reconhecidos como os pioneiros, mas de lá para cá têm aparecido bons valores, rappers com muita qualidade a apresentarem bons discos”.
A profissionalização do sector tem contribuído para que os vários agentes, dos músicos aos produtores, sejam mais exigentes com o produto final que fazem chegar ao mercado. A “concorrência aumentou e a exigência também”. Quem ganha é o país e “se todos os músicos fizerem a sua parte, este grande império que é a cultura angolana tem tudo para seguir em frente”.
Mas nem tudo está bem no sector. Entre as principais debilidades salientadas pelos Zona 5, está a não distribuição dos álbuns fora de Luanda. “Os álbuns são vendidos em Luanda e pouco mais. É muito difícil colocar um álbum à venda nas províncias”, alerta Fábious. “Muitas vezes os músicos é que têm de levar os próprios CD para fora da capital”.
O desenvolvimento que os ‘cinco da Maianga’ esperam da música é o que desejam também para o país. É por isso que vêm com bons olhos o progresso que chega a todo o território. De entre as conquistas da paz, a mobilidade é aquela que mais os entusiasma. “O direito à livre circulação é muito gratificante”, orgulha-se Abd que recorda que só começou “a conhecer as províncias depois de termos paz”. “Hoje tenho o prazer de conseguir ir a Benguela só para dar uma volta”, acrescenta Fábious.
“Eu sei que parece muito pouco. Mas é algo que para nós tem um significado muito grande. Que nos tem ajudado a compreender melhor quem somos como angolanos e como africanos”, diz Abd.
A VIDA EM GRUPO
Não é fácil a vida em grupo. Cinco cabeças a pensar produzem, não raras vezes, outras tantas ideias.
Saber gerir os conflitos que “naturalmente vão surgindo” é a chave para uma boa convivência. Caso contrário é a própria existência da banda que pode estar comprometida.
A amizade faz metade do trabalho e leva-os a conviver para lá dos ensaios e dos palcos. De noite é frequente encontrarem-se “à porta do prédio do Fábio” e por lá ficarem a conversar.
A ligação é tão grande que dois dos elementos do grupo são os padrinhos dos filhos de Abd. De resto, a questão acaba por ser motivo de piada, com Abdulai a prometer fazer “mais dois” para que todos fiquem satisfeitos.
Em situações de crise, usam do companheirismo de muitos anos e apelam a soluções antigas para problemas actuais. “Passamos muito pela analogia. Para problemas iguais usamos soluções que já resultaram no passado”, confidencia Fábious. Uma regra é de ouro: “a nível profissional os problemas acabam no estúdio”.
A INTERNACIONALIZAÇÃO
Por enquanto, nenhum dos elementos dos Zona 5 admite ter planos para seguir o seu caminho sozinho. O futuro da banda está assim, pelo menos a médio prazo, garantido. Mas porque o futuro é incerto, ninguém descarta a possibilidade de surgirem outros projectos.
“Antes de nos lançarmos na produção deste segundo disco sentámo-nos todos e decidimos que era mesmo isto que queríamos fazer”, recorda Abd. “Não seria saudável pensar numa carreira a solo agora”.
Um dia, “quem sabe”. “Se daqui a uns anos alguém quiser tirar um CD a solo, vai contar com o nosso apoio. Podemos parar durante um determinado período e cada um trabalhar no projecto que quiser, mas esta será sempre a nossa casa”, diz.
Enquanto esse tempo não chega, os rapazes dedicam-se a sonhar e a trabalhar para que os sonhos se tornem realidade. “A trabalhar muito”, concordam os cinco elementos em uníssono.
Por enquanto estão “inteiramente dedicados” ao tal novo álbum, ainda sem nome escolhido— ou revelado. Depois, quando Angola já for demasiado pequena, hão-de querer partir à conquista do mundo que fala a língua de Camões. A experiência única que tiveram em Lisboa é para repetir e por isso, defende Fábio, a “Internet terá um papel fundamental para a divulgação do grupo lá fora”.
Enquanto aguarda pelo dia da definitiva internacionalização, Abd vai aspirando a um concerto exclusivo, “com o maior número de pessoas possível e onde pelo menos um terço saiba cantar as nossas músicas”. Duetos com Sara Tavares ou Ruy Mingas, partilhar o palco com Jay Z, Boss Ac e Paulo Flores são os desejos que fazem parte da “Caixa de Sonhos” deste grupo de “cinco” para quem o céu não é o limite.
DOS SONHOS À REALIDADE
O primeiro álbum da banda Caixa dos Sonhos foi lançado em Abril de 2008. “Olhos Café” foi o tema mais popular. Agora é a vez da música “Dia do Homem” estar na boca de Angola. A canção é um aperitivo para o novo álbum a lançar em Dezembro. O vídeo já foi gravado e, em breve, será apresentado ao público.
RITMO E POESIA
Como qualquer revolução que nasce na rua, não é possível precisar o local e a data exactos onde e quando nasceu o género musical que se convencionou apelidar de rap. O rhythm and poetry (rap) terá tido os seus primórdios na Jamaica.
Encontramos no funk e no jazz os “antepassados” deste estilo musical, que também bebe inspiração no toast – um género que consiste em fazer versos sobre uma versão instrumental.
As primeiras gravações de rap datam do início dos anos 70. Last Poets e Gil Scott Heron são os pioneiros. As questões raciais, numa América onde a segregação racial era uma realidade, fizeram do rap um bastião pela luta contra as desigualdades sociais. Antes dos contemporâneos beats electrónicos era comum as letras serem acompanhadas por percussão tradicional africana.
Da Jamaica para os guetos nova-iorquinos e da “cidade que nunca dorme” para o resto do mundo, o rap é hoje um género sem fronteiras, movendo milhões de adeptos nos cinco continentes. Angola é um dos seus palcos por excelência.
Um músico é um educador. Fazer música também é um exercício de responsabilidade.
Os SSP abriram as portas. Mas desde então têm aparecido rappers com muita qualidade.
Queremos organizar um concerto exclusivo, com o maior número de pessoas possível e onde pelo menos um terço saiba cantar as nossas músicas.
ZONA 5 - ÀS ORIGENS
Os Zona 5 foram fundados em 2005. Até então, Fábious e Abd pertenciam ao grupo Click Lv e Obie à Romw Squad. Gm e Dj Bruno AG mantinham projectos a solo.
A formação do grupo Zona 5 surge a convite de Obie a Fábious. Ao saber do projecto, Abd mostrou-se interessado e acabou por integrar o colectivo.
Meses depois, o grupo junta-se à produtora Mille Mambos, responsável pelo lançamento de outros nomes da música, entre os quais pontificam os Kalibrados.
O seu primeiro álbum de originais, Caixa dos Sonhos, compila músicas com temas tão diversos como as diferenças sociais, as opções sexuais e a discriminação racial.
Encontramos no funk e no jazz os “antepassados” deste estilo musical, que também bebe inspiração no toast – um género que consiste em fazer versos sobre uma versão instrumental.
As primeiras gravações de rap datam do início dos anos 70. Last Poets e Gil Scott Heron são os pioneiros. As questões raciais, numa América onde a segregação racial era uma realidade, fizeram do rap um bastião pela luta contra as desigualdades sociais. Antes dos contemporâneos beats electrónicos era comum as letras serem acompanhadas por percussão tradicional africana.
Da Jamaica para os guetos nova-iorquinos e da “cidade que nunca dorme” para o resto do mundo, o rap é hoje um género sem fronteiras, movendo milhões de adeptos nos cinco continentes. Angola é um dos seus palcos por excelência.
Um músico é um educador. Fazer música também é um exercício de responsabilidade.
Os SSP abriram as portas. Mas desde então têm aparecido rappers com muita qualidade.
Queremos organizar um concerto exclusivo, com o maior número de pessoas possível e onde pelo menos um terço saiba cantar as nossas músicas.
ZONA 5 - ÀS ORIGENS
Os Zona 5 foram fundados em 2005. Até então, Fábious e Abd pertenciam ao grupo Click Lv e Obie à Romw Squad. Gm e Dj Bruno AG mantinham projectos a solo.
A formação do grupo Zona 5 surge a convite de Obie a Fábious. Ao saber do projecto, Abd mostrou-se interessado e acabou por integrar o colectivo.
Meses depois, o grupo junta-se à produtora Mille Mambos, responsável pelo lançamento de outros nomes da música, entre os quais pontificam os Kalibrados.
O seu primeiro álbum de originais, Caixa dos Sonhos, compila músicas com temas tão diversos como as diferenças sociais, as opções sexuais e a discriminação racial.
fonte:RevistaPlatina
amooo eless de montaooo
ResponderEliminarass fa numero 1
jessica karina
A vossa melhor musica eu sou solteiro Continuem assim gosto muito do vosso trabalho força. Eri John
ResponderEliminarAmo-vos a vossa melhor musica abana o vestido,continuem beijokas da vossa. fa nara adjanay
ResponderEliminarÑ vou dzer que tenho uma música em especial,porque simplesmente adoro todas...
ResponderEliminarAdmiiro o vossoo trabalho desde o primeiiro CD. Beijooo e sucessoo.
Rossana Pinto!
wi o game é vosso quando se trata de club music e comercios love, vocês sabem fazer bem o vosso estilo falam aquilo que vivem é bom e é de lovar obrigado pelas cargas manos.
ResponderEliminarvcs são otmos artistas cotinuem assim. adoro as voças músicas o album impressões digitais é um socesso. halla back
ResponderEliminaradorei o novo album de vcs, é maravilhoso.continuem assim
ResponderEliminarAMO-VOS
para além de vcs serem gatos,tbm são bons no q fazem"cantar"
ResponderEliminareu amo vocés do fundo do meu coração e adoro a musica que voces fazem o meu maior sonho é estar um dia a sós com todos voces. bjx continuem a cantar assim que vão muito longe, só vos peço mais uma coisinha continuem a ser humildes uns para com os outros sempre.
ResponderEliminarEu gostaria de saber de onde veio este nome de Abdullai
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